segunda-feira, 30 de abril de 2012

O valor da fantasia



Eu quero acordar
E ver sumir o teto,
E ao por os pés no chão
Sentir ele de grama repleto
E respirar cheiro de dama da noite
Com os raios de luz no meu lençol
Ver o rosto dos meus filhos
No lugar do sol
Escolher que idade terão nesse dia
E conseguir ser integralmente bacana
Bagunçar tudo e com eles brincar de cabana
E poder voltar nesse momento
Eternamente 1 vez por semana
Eternizar
Muitos tubos de tinta
Espalhados pelo meu lar
Na sala castelos de areia
Que nunca vão desmanchar
Uma mesa cheia de moedas de ouro
Que eu nunca gastaria
Pois nada compra, destrói ou corrompe
O valor da minha fantasia

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