sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Se fundir pra não se fuder




Eu já fui um bicho do mato, eu já ouvi diversas gargalhadas ao dizer isso, e não entendo porque, justamente por que em muitas situações eu ainda o sou.

Se antigamente eu não me entrosava na maioria das situações por que não CONSEGUIA, isso durante um tempo foi evoluindo pro eu não "QUERO" me entrosar, mas minha tolerância está se expandindo na mesma proporção que minha arrogância está diminuindo:
Se durante um tempo eu fui rigorosa em julgar quais contatos eram dispensáveis, hoje enxergo isso como a maior prova de ignorância do ser humano, classificar, separar, seletivismo...nenhum contato é dispensável, por pior que ele possa parecer.

A estaticidade da minha personalidade, acompanhou esses movimentos, ou seja, quanto mais você evita contatos, menos você aprende, mais parado você permanece. Na medida que nos propomos ouvir e ser ouvido por todos, passamos a entender que cada ser humano uma experiência

Essas experiências nos afetam? Lógico, todo contato humano nos afeta, o que acontece se pegarmos meio copo de água fervendo e misturarmos água fria? Essas duas porções de água se misturam criando uma água morna, pelo princípio da entropia, essas águas não se separam mais, é impossível saber qual molécula ali era a quente ou a fria. Mas nós não somos matéria sujeita e entropia, temos a mesma oportunidade das partículas da água, em promover uma certa simbiose, a vantagem sensacional é que seremos sempre únicos.

Nos misturamos com livros, filmes, histórias, casos contados, dores e pessoas, a intensidade e a qualidade dessa mistura, são os ingredientes daquilo que vamos nos tornar. Um dos grandes problemas da nossa "era da ignorância", é restringir o termo ensino a um espaço entre quatro paredes, na maioria das vezes salas de aula falidas e professores que apenas sonharam um dia que sua missão seria ENSINAR, e o primeiro erro de todo processo é justamente "não termos aprendido o que é ensinar, ou aprender".

Deveríamos oficializar a VIDA como nossa professora, o mundo como nossa escola, os seres como nossos colegas e o universo como um enigma a ser desvendado, apenas essa descrição já denota o bloqueio dos nossos métodos, que mais embotam do que libertam nossas personalidades.

Então meu conselho e filosofia de vida são bem simples, qual é o meu lema? Vou explicar por que quem sabe pode virar até um novo método de ensino, sem regras, condições, nuances...professores, pais, alunos, jovens velhos...eu vos convoco: VAMOS NOS FUNDIR PARA NÃO NOS FUDERMOS.

6 comentários:

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