quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Nascemos como filósofos, vivemos como animais, morremos como religiosos



O mundo ocidental gira em torno do mito de Jesus, aquele que foi morto por realizar milagres, simplesmente acreditamos, seguimos...aceitamos essas idéias sem nenhum tipo de questionamento, por que muitos outros foram mortos simplesmente por que pensavam, como foi o caso de Sócrates.


Seus métodos de pesquisa, se baseavam em questionar aos indivíduos à respeito do domínio de suas realidades, consistência de suas idéias. Simples conclusão: Jesus vive até hoje por que milagres não fornecem perigo algum àqueles que conseguiram constituir uma vida confortável, ao contrário absoluto disso, a noção de milagre casa perfeitamente com o limite que deve ser dados aos homens para os manterem na ignorância.

Consequentemente, milagres não derrubam sistemas já articulados, estratagemas montados, mas as idéias e os pensamentos, precisaram morrer e morreram, aos poucos, há muitos anos atrás, o pensamento morreu um pouco, junto com a cicuta imposta condenação ao Sócrates...e continuou morrendo em várias passagens de nossa história, idéias foram queimadas na fogueira, viraram cinzas nos livros da biblioteca de Alexandria, encerraram a força e inteligência feminina escavando pensamentos com conchas...que escarnaram Hipátia.

Muitos filósofos tentaram pregar algum tipo de justiça e liberdade, não enxergamos, ignoramos, convertermos, permitimos que conceitos de simplicidade de vida, fossem deturpados pra que o mundo continue sendo um benefício para os que exaltam a posse como princípio de vida. Esses conceitos simples de vida pouco se espalharam, como no caso do "Paredão de Diógenes":

*O que é paredão de Diógenes: Diógenes foi um seguidor de Epicuro, que pregava a "felicidade através do simples", Diógenes era rico, e queria que essas idéias chegassem ao máximo de pessoas que estavam em sua casa, então resumiu essas idéias de simplicidade Epicuristas, em entalhes em um paredão de sua casa.

Aprendemos a manobrar idéias, aprendemos a disseminar, chegamos a compreender o significado da palavra "realidade"...como um conjunto de comportamentos que não temos o direito de corromper. Poderíamos ter nos contaminado com as idéias que nos manteriam em uma virtude, que separaria as nossas mentes das dos animais. Mas preferimos escrever a vista de todos apenas as falácias que criam um mundo de poucas oportunidades. No fundo desse poço nos encontramos sem acreditar em saídas.

Compreensível, eu gostaria que um dia nossa ciência nos desse o poder de escolher algum animal, pra inserir nele "o pensamento"...eu escolheria os porcos: ao observarmos essa segunda hipotética raça sendo castigada com o pensamento, observaríamos seres deliberando como tirar proveito da lama. Entenderíamos: 

Pensamento não é o mesmo que inteligência. Observemos os porcos pensantes: A chegada da inteligência vai coincidir com o momento em que eles não vão mais tirar proveito da lama, simplesmente vão sair dela.

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