sábado, 21 de julho de 2012

Medida do Amor




Sempre me explicaram, que dava pra mensurar o que é o amor...e eu fiquei buscando essas medidas. Estúpida...

Medimos tolerâncias, afinidades, dinheiro...medimos corpos, tudo, tudo isso, tentando montar um Frankstein do amor.

Há os que amam medido e montado, mas como mulher e mãe, entendi que ele não pode ser programado, ele nasce, como parido sem gestação: Do nada você leva uma palmada na bunda e em seguida vem o choro, mas você começa a respirar, viver...olhar para os lados com estranheza, alguns ficam cianóticos sem ar, respiram, caem no sono necessario e apenas se alimentam de seios.

Estou aprendendo que ninguém é meu, sem ter consciência de quando ou com quem, aprendi essa barbaridade...e com isso estou enchergando que nunca amei, infelizmente eu nunca amei de verdade. 

Quis tomar posse, para suprir buracos, cortar excessos, sem medir minha própria integridade, sem olhar pra mim mesma... por que fiz isso, se eu sou a única e verdadeira posse do meu espírito, espírito estúpido e degradador, criador nonsense de realidade.

Amores nonsenses de realidade...pensando em tal surrealidade: Amar é sonhar? Projetar no escuro da noite, imagens, sentidos, cheiros, símbolos, verdades, inverdades, "ilinearidades"?

Me pergunto hoje, se ele é um produto definido, ou uma obra da natureza, essa comparação não argumenta a resposta, depende só, da sua grandeza...

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