quarta-feira, 9 de abril de 2008

Mulher, moral, costumes...



É...a maternidade nos manteve nas cavernas enquanto o bicho homem ia caçar...se seus hormônios desde já os favoreciam, que dirá a própria evolução da espécie guiada pelas tarefas repetitivas e pela própria seleção natural...E fomos continuando nas cavernas, e exemplificando, as que não ficavam não reproduziam e morriam mais cedo, encerrando ali seus “genes de atitudes”.
Não acredito que sentimento materno fosse algo tão forte como de hoje em dia, mas em compensação, os instintos é que mantinham essa preservação de espécie, que talvez fizessem com que as mulheres criassem e alimentassem sua cria, mas também talvez não chorassem pela dor ou morte de seus filhos, por ser tão habitual...sentimento em geral no ser humano, é algo que nasceu junto com “moral e bons costumes”, assim como a própria “Maldade”.
O homem (macho) provavelmente desde lá, aguçou seu sentido de dominação, sob as próprias fêmeas, mais pelo desejo de uma espécie de escravização (manter sexo e “Lar”...talvez os filhos fossem o de menos).
O tempo foi passando, todos os papeis importantes foram assumidos por ancestrais desses homens, que por muitos anos, culturas e gerações tornaram o papel da mulher desimportante, não simplesmente profissionalmente, mas em todos os aspectos sociais.
Da Grécia antiga, há cartas de guerreiros de Alexandre, que ao se comunicarem com as esposas grávidas, deixava claro: Se for mulher, exponha! Ou seja, largar a sorte dos Deuses, que iriam decidir se era merecido aquela menina morrer nas garras dos lobos, ser recolhida por prochenetas para se tornar prostituta (na melhor das hipóteses). Na falta de melhores condições, prostituição se tornou uma saída para as mulheres assim como durante a segunda guerra elas podiam ser datilógrafas.
Os gênios são homens. Os artistas principalmente, mulheres nunca tiveram sequer tempo pra isso...E se hoje temos, seja tempo, seja oportunidade ou canais para estudos e aprendizado...temos em nossas costas séculos de submissão crendo que inteligência, se conseguimos nesse momento, é válido simplesmente pelo nosso sustento e de nossa família...ou quem sabe para atuar num cargo de Doutora em alguma coisa que vai contribuir em alguma migalha para a humanidade. Aliás, ninguém, nem homem nem mulher, têm mais como contribuir em grande escala nesse grande emaranhado de civilizações , culturas e tecnologias que é o nosso tempo.
O sentido de dominação também foi modificado, visto que as potências e não mais os machos dominam (apesar de alguns acreditarem ainda nisso).
Eu não enxergo o “Gênio”, nem espécie macho nem fêmea...Por que não enxergo um motivo justo pra sua existência nessa nova civilização caótica e banal.
Não enxergo bem ou mal em função dessa mesma origem e destinos, muito menos o certo e errado, pois se dores e sentimentos são tão adaptáveis a cultura. A visão de indivíduos até da mesma civilização são diversos mesmo estando dentro do mesmo contexto. Como ter a pretensão de empatizar com outros contextos?

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